quinta-feira, 10 de maio de 2012

Quebrado

E aqui estou eu, com uma puta dor nas costas e o braço esquerdo machucado. E isso tudo devido ao treino de Karatê de ontem. Meu Sensei deu uma pequena sequência de defesa pessoal. A primeira, uma defesa de soco no plexo. A segunda, uma defesa para chute também no plexo. Nos dois casos, o agressor era arremessado no chão e finalizado. Em duplas, seguíamos a repetição da sequência até ficar memorizada (pela mente e pelo corpo). Não sei em qual destas quedas eu me machuquei, pois não senti na hora. Algumas horas depois, já em casa, fui me virar para pegar algum objeto numa mesa e uma quase insuportável dor me pegou. Senti meu lado direito, na altura do rim, doer como nunca tinha sentido. O músculo se retesou e senti como se tivessem me desferido uma forte paulada. Deitei na cama, esperei um pouco e logo em seguida passei pomada e usei um spray analgésico. Não adiantou muito. Tomei um relaxante muscular e esperei fazer efeito.
A dor deu uma retrocedida. Fui almoçar com minha sogra. Uma das coisas que mais gosto nesta vida, almoçar com minha sogra assistindo o programa local de bagaceiras. É só desgraça! Ficamos comendo e comentando cada notícia. Chingamos e rimos muito (principalmente quando aparece algum bandido com a camisa do Flamengo. O que sempre ocorre). 
Quando saí de lá para vir trabalhar, a dor já tinha melhorado. Achei que não a sentiria mais. Engano meu. Depois da jornada, voltei para casa, ônibus lotado. E o pior, peguei um de linha nova. Deu inúmeras voltas até chegar perto da minha casa. A dor voltou assim que me levantei. Doeu muito de novo. Fui andando bem devagar. Cheguei em casa e fiz outra aplicação de spray analgésico. Ainda tive que ir assistir uma aula de um curso que estou fazendo. Foi terrível. Aula chata, com dores nas costas. É muito sacrifício para qualquer um. Depois da aula, eu e minha namorada fomos comer no barzinho que costumamos ir. Lá eu resolvi quebrar meu jejum e tomei uma cerveja. Desceu maravilhosamente bem. Revigorante. Conversamos, nos abraçamos... e depois de alguns minutos maravilhosos fomos para casa. Acordei legal. Sem sentir muito. Mas agora estou eu aqui, no estúdio, escrevendo e sentindo mais uma vez a terrível dor. E para completar, meu braço esquerdo começou a doer também (também devido ao treino de ontem). O que mais me preocupa é que daqui a pouco terei que enfrentar um ônibus lotado para casa. Isto realmente está me cansando.